É a perda de cabelos de modo intenso ou difuso, ou seja, em todas as porções do couro cabeludo. Ocorre pela entrada abrupta de grande quantidade de pêlos na fase Telógena (fase de queda), que pode acontecer após doença sistêmica crônica, estresse emocional, pós parto, doenças febris ou até, de forma fisiológica, resultando em diminuição da densidade capilar.
Na forma AGUDA, pode ser um fenômeno natural (como ocorre no recém nascido ou no pós-parto) ou ocorrer após uma situação de estresse orgânico, durando aproximadamente quatro meses.
Nos casos de queda capilar pós parto, o que acontece é que durante a gestação. há um aumento de estrógenos circulante que levam ao prolongamento da fase anágena dos fios, o que faz com que a mulher grávida fique com aquele cabelão cheio. Quando o bebê nasce, esses hormônios caem naturamente e os fios voltam ao seu ciclo evolutivo normal, sendo notada uma queda capilar nesta situação.
Situações de estresse orgânico, como cirurgias recentes, febre, infecções, hemorragias, anestesia, regimes de emagrecimento, deficiências proteicas de nutrientes essenciais como zinco e biotina, ferro e vitamina D, levam o fio da fase anágena à fase telógena de forma acelerada.
O Efluvio Telógeno é considerado CRÔNICO quando a queda capilar tem duração maior que seis meses, sendo secundária a causas orgânicas, como hipo/hipertireoidismo, anemia ferropriva, acrodermatite enteropática ou desnutrição. É sempre importante excluir doenças tireoidianas, renais, hepáticas, diabetes mal controlado, entre outras. Em cerca de 1/3 dos casos, não é possível identificar o evento precipitante.