As mulheres também podem ser atingidas, porém muito raramente chegam à calvície total. Nelas, o processo de rarefação é difuso e a perda ocorre na região central e superior do couro cabeludo, sem afetar a linha anterior de implantação dos cabelos. Podemos observara a transformação de um pelo terminal (grosso) em pelo velus (penugem).
A Alopécia Androgenética Feminina é tão comum quanto a Masculina, porém menos severa, e com apresentação completamente diferente.
Ao contrário do que acontece com os homens, nas mulheres os cabelos da frente (linha frontal) permanecem, mas os fios ficam mais finos e rarefeitos, principalmente no topo da cabeça, a ponto de, nos casos mais avançados, o couro cabeludo tornar-se completamente visível.
O início é gradual, acometendo cerca de 25% das mulheres com idade entre 25 e 40 anos e 50% das mulheres acima dos 40 anos. Como na masculina, há também a predisposição genética autossômica dominante, transmitida tanto pela parte materna quanto a paterna – e não apenas pelo lado materno como costumam pensar. 20% dos casos tem história familiar positiva.