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Alopécia Areata (AA) é uma afecção crônica, caracterizada pela perda de pêlos, em geral assintomática, que pode ocorrer em qualquer área pilosa do corpo.

Acomete igualmente tanto homens quanto mulheres, em qualquer idade, embora adultos jovens e crianças sejam mais afetados – cerca de 20% dos pacientes apresentam o primeiro episódio da doença antes dos 20 anos.

É considerada uma doença autoimune, ocorrendo em indivíduos geneticamente predispostos, onde fatores ambientais podem ser responsáveis pelo seu desencadeamento – dentre eles, o principal é o estresse.

QUADRO CLÍNICO: 

Perda súbita de pêlos que pode afetar o couro cabeludo e/ou outras regiões.

Essas áreas peladas são bem definidas, redondas ou ovais, mostrando uma pele lisa, de coloração normal, sem sinais de inflamação ou atrofia.

Essas placas de alopécia geralmente não vêm acompanhadas de nenhum sintoma, mas alguns pacientes podem relatar coceira discreta, sensação de queimação ou dor antes do aparecimento das mesmas.

EVOLUÇÃO:

A placa de alopécia tende a repilar, isto é, apresentar novamente crescimento dos fios, de modo espontâneo em 12 meses, e 66% dos casos dentro de cinco anos. O curso é imprevisível e o risco de recorrência é de até 85%.

O prognóstico depende do tamanho da área acometida, de história familiar, presença de outras doenças autoimunes.

TRATAMENTO:

A escolha do tratamento depende da idade do paciente, da extensão da perda de pêlos e das doenças associadas.

Algumas substâncias anti inflamatórias podem ser aplicadas em consultório, diretamente no couro cabeludo pelo dermatologista, e medicamentos tópicos podem ser prescritos para o paciente fazer uso domiciliar.

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